“Rótulos são para Latas. Não para Pessoas.”
Esse título foi tirado de uma propaganda da Coca-Cola de vários países com outras culturas. Vale a pena dedicar 3 minutos para assisti-lo.
Recomendo que vejam o vídeo. É impactante.
Nesses dias, estava usando uma rede social, e um vídeo chamou a minha atenção. Ele falava sobre a admiração da mulher, e não trazia nada sobre a admiração do homem. Não fazendo nenhum julgamento desse mérito, mas cada vez parece mais que cada um de nós temos um papel diferente, divergente, ao invés de como já foi, até pouco tempo atrás, muito mais convergente e unificado. Não entrarei no mérito. Fiquem com a reflexão!
Permitem-me acrescentar uma reflexão. Pessoalmente, sempre tive dificuldade em estabelecer amizades com outros homens, e isso por razões que considero totalmente sem sentido, como aquela necessidade pueril de se provar constantemente.
De minha parte, não tenho qualquer intenção de provar algo em relação à minha sexualidade.
Se alguém interpreta X ou Y a meu respeito, está tudo bem. Eu não me importo.
O que para mim importa é a solidez da relação que cultivo com minha parceira.
Me recuso a desempenhar o papel de um “homem das cavernas” apenas para corresponder a estereótipos de “hétero top”. (Pessoalmente, sinto orgulho de não participar disso!).
Minha vida, ao contrário de pessoas com vidas que precisam constantemente de aprovação social, é guiada pela leveza e pela felicidade.
Aproveito para trazer um trecho de Luciana Mello, que em uma de suas músicas expressa esse espírito de maneira única:
“Hoje eu só quero que o dia termine bem.”
É com essa simplicidade que busco viver e crescer, cada vez mais e mais, ao lado de minha parceira. Esse vínculo também é percebido e admirado por minhas amigas, e o inverso também acontece: minha companheira reconhece e valoriza esse apoio recíproco para com minhas amigas. Afinal, se uma pessoa me trata bem, porque iria tratá-la de outra forma? Mas claro, não podemos sermos ingênuos. E não há motivo para não tratarmos todos bem.
Em quase três décadas de experiência, compreendi um princípio essencial. Ou você pauta sua vida pelo que seu parceiro e seus verdadeiros amigos lhe oferecem de forma genuína, ou será engolido pela máquina.
Quando o foco passa a ser apenas uma imagem, uma máscara social — coisas que nos deixam mais frágeis, que nos permitem ser seres “vulneráveis”; há uma distorção de olhar. Aqui eu me sinto no ideal lugar de fala – já que venho afastando essas questões de máscara social e construção de imagem desde quando me entendo por gente.
Hoje, posso dizer que a “fórmula da felicidade” em meu relacionamento existe, é verdadeira e é “palatável”. Não é impossível de ser aplicada. Mas sim, requer que ambos tomem boas decisões.
Embora essa situação toda, em geral, com tantos acontecimentos tenha mudado parte da minha essência, essa mudança foi profundamente positiva. Consegui, de uma vez só, derrubar significativamente a ansiedade social, desconstruir preconceitos e conquistar uma vida marcada pela maior leveza e pelo melhor equilíbrio.
Obrigado, L.B., Minha Parceira ❤️
Rio de Janeiro, 03 de Outubro de 2025 às 12:24.
Em Opinião, por Gabriel Soares em 03 de Outubro de 2025 às 11:40.
Última Atualização em 03 de Outubro às 12:27.
Written by Gabriel Soares
Gabriel Soares is a writer and blogger covering topics like Politics and Opinion.
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